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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007

já vi o casulo do meu bebé

Olá

 

Na 5ª feira fui ao médico, com o coração apertadinho, claro, e com um medo enorme do que iria ouvir.

Fiz ECO e lá estava o saco, lá estava o casulo do meu bebé, com 12.7mm, no sítio certo, com o tamanho certo. Estou gravida de 6 semanas.

Fiquei feliz, sem dúvida, mas longe de estar sossegada.

Tal como noutras vezes, as coincidências teimam em me acompanhar. Tal como na outra gravidez mandou-me lá ir passado duas semanas, dia 29 lá vou eu, mais uma vez com o coração apertado, e desta vez com um medo ainda maior, nessa altura terei que ver o meu bebé, terá que estar com o coraçaozinho a bater. Espero que a história não se repita, espero que desta vez o sorriso seja enorme, a felicidade seja plena.

Como se não bastasse, segundo o médico a DPP é dia 4 de Julho, nem pude crer quando ouvi. Dia 4, exactamente o dia que perdi o meu primeiro filho.

Pedem-me para não me focalizar nesta data, mas é-me difícil, por mais que queira e tente não consigo. Sei que é quase impossivel nascer nesse dia, até porque dificilmente aguentarei até ás 38 semanas, quanto mais até as 40. Mas não deixa de ser a data que irei ouvir e ler durante estes 8 meses que ainda me restam.

Quero acreditar que tudo irá correr bem, quero acreditar que desta vez o destino com as suas coincidência me vai dar motivos para sorrir.

É esperar, com medo, com angustia, com ansiedade que tudo corra bem, e viver cada dia ultrapassado ao minuto, como uma vitória ganha, como uma meta atingida, destes imensos degraus que irei  subir.

Obrigada a todas aquelas que me têm dado o ombro, que me têm dado força, obrigada por nos momentos mais difíceis estarem aí para me ouvir e me ajudar a continuar a ter esperança.

Em especial a ti Manu, por todo o caminho que temos feito juntas, por toda a aprendizagem que me tens passado, e acima de tudo pela força da amizade que transmites. Um abraço do tamanho do mundo.

 

bjinhos a todas

Sandra

publicado por acreditarnodestino às 17:10

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Domingo, 4 de Novembro de 2007

Um positivo - felicidade versus angústia

Olá a todas

 

Pois é, comecei os treinos este mês, e para meu espanto foi tiro certeiro.

Estava com atraso de dois dias e por insistência de muitas amigas e do mariduxo  fiz o teste. Não fui eu que o fui comprar, porque mesmo querendo tinha medo, medo de um positivo, medo de um negativo, sei lá. Simplesmente medo.

Duas amigas decidiram ir comprá-lo. Andei a tarde toda com  o teste guardado na carteira. Mesmo sabendo que estava com atraso menstrual, sinceramente pensei sempre ser da ansiedade, dos nervos.

À noite acabei por fazer o teste. Dois traços, era positivo, estou novamente grávida.

Pois é, ao contrário da primeira gravidez, não gritei, não fiquei eufórica, não senti o peito encher-se apenas de alegria e felicidade. Experimentei a dissonência de sentimentos que qualquer mulher que perde um filho possivelmente sente quando engravida novamente.

Simplesmente peguei no teste, mostrei ao marido e disse: tem dois traços, estou outra vez grávida.

Fiquei apática, apenas me lembrava do meu primeiro filho, de como poderia estar eu feliz se ainda há 4 meses perdi um filho, se poderei voltar a perder este, se poderei mais uma vez ficar sem chão. Não consigo deixar de pensar, que a data prevista para o parto, coincide com a semana em que perdi o meu filho, como irei eu conseguir viver feliz este momento que tanto desejo, o de ter um filho nos braços. Como irei eu reagir a tal situação?

Neste momento já digeri tudo isto, já consigo permitir-me sentir feliz, mas ao mesmo tempo tenho medo, muito medo do que me espera nesta longa caminhada.

É incrivel que para as outras pessoas o facto de estar gravida novamente apague de imediato o meu primeiro filho, apague da memória que um dia carreguei dentro de mim um bebé, que mesmo por 2 meses que o carreguei era o meu filho, era um ser que já amava e irei lembrar durante toda a minha vida.

Alguém teve a brilhante ideia de fazer um comentario, que agora a outra gravidez já não interessa, o que importa agora é este filho que carrego no ventre. Ccomo é possivel tanta ignorância, como é possivel alguém achar que lá por estar grávida apaguei o meu primeiro filho da memória. NUNCA.

Estou muito feliz por estar a viver uma nova gravidez, espero ansiosamente que estes 9 meses passem e que tudo corra bem, mas nunca, em hipótese alguma te esquecerei meu filho.

 

Um abraço de saudade, uma saudade infinita que jamais será esquecida.

Adoro te meu filho

Sandra

 

publicado por acreditarnodestino às 23:52

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